Os golpes militares na América Latina extirparam as organizações populares com perseguições e assassinato dos militantes sociais. Com os movimentos sociais golpeados, os projetos de educação popular foram silenciados. A sobrevivência se fazia cada vez mais prisioneira dos sistemas onde muitos daqueles que ousaram enfrentar pagaram com torturas e ou com a vida.
No Brasil, o vazio deixado na EP foi substituído por instrumentos educativos desenvolvidos no MOBRAL e no supletivo. A experiência de educação popular cubana, uma das poucas que resistiu durante o período das grandes ditaduras da América Latina, se manteve isolada e silenciada pelo bloqueio norte americano.
A EP só veio a ressurgir na América Latina quando houve a retomada dos movimentos populares “nas brechas abertas da ditadura, no seu enfraquecimento, na perda da eficácia de seus instrumentos de repressão” (Belato (1986, p. 77). Com caraterísticas nitidamente políticas, a EP reapareceu com o objetivo de articular e fortificar a autonomia popular.
Dos diferentes atores sociais coletivos envolvidos no trabalhado de desenvolvimento de ação e ou sistematização de projetos e teorias de educação popular na América Latina, pode-se citar: o Centro d eEducação de Adultos da América Latina (CEAAL), o Programa Coordenado de Educação Popular (ALFORJA), o Plan de Auto Gestion Educativa, a Associação de Estudos Orientação e Assistência Rural (ASSESSOAR), a Red de Educación Popular entre Mujeres de América Latina y El Caribe (REPEM) e o Centro de Cooperación Regional para la Educación de Adultos en América Latina y Caribe (CREFAL)
Visite os sites:
www.ceaal.org
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